Quantcast
Channel: Jornal Matéria Prima » Juliana Duenha
Viewing all articles
Browse latest Browse all 10

No Ney Braga moradores não carecem ir ao centro

$
0
0
Zelinda e sua filha, Tassiane em frente ao salão de beleza (Foto: Juliana Duenha)

Zelinda e sua filha, Tassiane em frente ao salão de beleza (Foto: Juliana Duenha)

O Conjunto Residencial Ney Braga, localizado na região oeste de Maringá, é um bairro tranquilo, com muitas famílias, mas na rua Bem-te-vi há algo diferente das outras vias do bairro. Em apenas uma quadra pode-se contar cinco estabelecimentos. São de vários segmentos, salões, mercadinhos, lanchonetes, açougues, lojas de roupas, padarias.  Os moradores não precisam ir ao centro para fazer compras.

Zelinda Sipriano Simão, 64, cabelereira, é dona de um salão de beleza na rua há mais de 20 anos. “Trabalho em salão há mais de 30 anos. Abri aqui na rua quando me mudei para cá e hoje trabalho com minha filha”, conta.  A filha, Tassiane Sipriano Simão, 22, estudante de Pedagogia, diz gostar de trabalhar e morar no bairro. “Nós adoramos morar aqui, é bem tranquilo.”

Eu adorei e agora atravesso a cidade para vir aqui. Saio lá da Zona 4 e corro aqui

A concorrência, segundo elas, não atrapalha. “Ter vários concorrentes não prejudica, diria até que ajuda bastante. E também temos clientes do bairro, de fora, de todos os lados”, afirma Zelinda Sipriano. Uma dessas clientes de fora é Enilda Marcolino da Silva Queirós, 49, secretária que frequenta o salão há sete anos. “Conheci Zelinda quando vim trabalhar aqui no colégio [Silvio Magalhães Barros, na rua de trás do salão]. Eu adorei e agora atravesso a cidade para vir aqui. Saio lá da Zona 4 e corro aqui”, brinca.

Além do salão, mãe e filha têm uma loja de cosméticos ao lado, há cinco anos. “Montamos a loja pela comodidade das clientes. Elas vêm no salão, aproveitam e compram na loja, tudo em um lugar só”, diz Tassiane Sipriano.

Rogério Gregório, 32, comerciante, tem loja de roupas de ginástica há cinco anos na rua Bem-te-vi. “A minha aposta para abrir aqui, foi por ser um local fácil [acesso], de família e também porque moro aqui,” diz Gregório. Em relação à calmaria do bairro, Gregório diz gostar. “Acho o bairro tranquilo, gostoso de morar, porém já fui assaltado uma vez, mas qual bairro não tem assaltos?”

A moradora Nayara Santos, 22, estudante, diz ser atraída pela de estabelecimentos comerciais no bairro. “Acho ótimo ter tudo aqui, não preciso ir para o centro da cidade, sem contar que posso comprar fiado”, brinca.


Viewing all articles
Browse latest Browse all 10

Trending Articles